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Ah ok

O sítio onde me beijas -aqui, no ombro esquerdo ainda não dói beija-me outra vez

sábado, julho 22, 2006

Manhattan (2006)3

O almoço foi um almoço e isso geralmente funciona como regra para a minha vida. Quando acabámos eles foram ver um concerto. Uma daquelas coisas africana/brasileira/indiana/chinesa. Duvido sempre que as pessoas que vão a estes concertos vão pela música. Talvez esteja errado. Não duvido que as ruas sejam mais bonitas quando têm árvores e jardims e menos carros. Porém, acho que já me habituei a Nova yorke. Tipo coca-cola, "primeiro estranha-se depois entranha-se". Agora as pessoas que andam e não olham encantam-me. As pessoas que passam e não notam. Os pés começam a mexer-se e só param quando querem. Com eles as pessoas vão. Pessoas que são só pés. O meu apartamento fica mesmo no centro. Foi-me oferecido pelo meu merchant.
(tipo manager de pintores, mas com um nome francês.)
e tem uma parede em vidro
(Talvez seja clichê, mas eu gosto)
que dá para uma rua, e portanto para outros prédios com paredes em vidro. É um bom apartamento. Muito "breakfast at tiffany's".
Subi pelo elevador e estava uma rapariga á minha porta. Por momentos estranhei, mas apenas por momentos. Estava atrasado para uma audição para modelos. Eu contrato sempre modelos para pintar. O meu merchant paga.
(Ele paga tudo)