versos soltos 3
Penso muito em ti
Naquelas bolhas de sabão que
sopravas. Como dentes de leão
Esquecias-te na banheira que o tempo não morre. Nunca
ninguém o mata. Não o tentes matar, mas sopra. Como se
dentes de leão.
Penso muito em ti. Não directamente
em ti: nas bolhas que tu foste. Encho a banheira e
as bolhas ainda és tu. Rebento-as
e espero encontrar os teus brincos.
bilhetes de cinema. Livros. Óculos velhos
partidos. Apenas
-pop
nada lá dentro.
Naquelas bolhas de sabão que
sopravas. Como dentes de leão
Esquecias-te na banheira que o tempo não morre. Nunca
ninguém o mata. Não o tentes matar, mas sopra. Como se
dentes de leão.
Penso muito em ti. Não directamente
em ti: nas bolhas que tu foste. Encho a banheira e
as bolhas ainda és tu. Rebento-as
e espero encontrar os teus brincos.
bilhetes de cinema. Livros. Óculos velhos
partidos. Apenas
-pop
nada lá dentro.
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